O pecado nos separa do amor de Deus e pode nos tirar de Sua graça
A humanidade vivia em plena harmonia com seu Criador. Não havia dor, tristeza, doenças nem morte. Um dia, porém, por livre decisão, resolveram desobedecer ao que Deus lhes pedira (Gn3), e assim entrou o pecado no mundo. O pecado é a atitude livre e consciente do homem de ir contra as leis dadas por Deus para o seu bem.
O pecado pode ser cometido contra si mesmo, contra o próximo ou contra Deus. Pecamos por pensamento, palavra, ação ou omissão. A raiz do pecado está no coração do homem, em sua livre vontade. (Catecismo da Igreja Católica 1853).
O pecado nos separa do amor de Deus e pode nos tirar de sua graça. Todo pecado é mal em si e, pouco a pouco, vai enfraquecendo em nós a decisão da prática do bem, da busca pela santidade.
Todos pecamos e precisamos da misericórdia de Deus. “Se dissermos que não temos pecado, estamos enganando a nós mesmos, e a verdade não está em nós. Se reconhecemos nossos pecados, então Deus se mostra fiel e justo, para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (I Jo 1,8-9).
“O pecado é, portanto, ‘amor de si mesmo até o desprezo de Deus’” (Catecismo da Igreja Católica 1850). Quando pecamos, rejeitamos a Palavra do Senhor, preferindo a nós mesmos, a nossa vontade e nossos desejos. É o orgulho de achar que sabe o que é melhor para si, e por isso desobedece ao Pai, que ama e, de fato, sabe o que é realmente bom.
“Com efeito, a paga do pecado é a morte, mas o dom de Deus é a vida eterna no Cristo Jesus” (Rm 6,23). O mal cometido pelo homem não tinha como ser curado pelo próprio homem, necessitava da intervenção divina.
Rezemos juntos: Senhor, reconhecemos, hoje, que somos pecadores necessitados de sua misericórdia e de seu perdão. Renunciamos ao pecado, ao demônio e a todas as suas obras e pedimos: “Piedade, Senhor! Misericórdia!”.
Deus abençoe,
Flaviana Gomes
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