Vós não sois o que o mundo faz de vós, mas sois filhos de Deus

O que Ele quer é nos chamar de filhos, e o que precisamos é, verdadeiramente, de um Pai, é saber que somos amados

Todas as relações do homem são para serem sinais do amor de Deus. Santa Terezinha entendeu rapidamente isso quando disse que sua identidade era aquilo que Deus pensava dela e mais nada: suas relações eram pautadas pela decisão de amar.

Isso é difícil para nós, porque amamos Jesus, mas queremos estar presos a pessoas que não nos conduzem para mais perto d’Ele. Queremos agarrar a nossa independência e liberdade a todo custo. Falamos que amamos Jesus, mas damos mais valor ao que os outros pensam de nós, e ficamos presos a autoimagem e ao respeito humano.

Não queremos abrir mão dos nossos planos, das aventuras da vida que dão para nós a maior glória. Abrir mão seria, ilusoriamente, reconhecer a voz do fracasso. Com isso, assumimos o que o mundo diz e nos tornamos o que fazemos e o que produzimos, ou seja, tornamo-nos máquinas descartáveis: quando não tem mais utilidade, é jogada fora.

Não é assim que muitas vezes nos sentimos? Passamos a maior parte da nossa vida lutando para encontrar o valor que temos para as pessoas ou o valor que temos para o nosso trabalho: mendigamos reconhecimento e atenção.

Esquecemos que o único e primeiro valor, que mais importa, é o de Deus por nós. Esse sim deve ser buscado e cultivado. Se lutarmos para encontrar Deus e rompermos com essa lógica do mundo, certamente, a descoberta será fantástica: uma grande libertação, pois não sois o que o mundo faz de vós, mas filhos amados de Deus.

Encontrará o Amor, e só o Amor. Ele ama por primeiro, um amor incondicional de cruz. Um amor que dá a vida. O que Ele quer é nos chamar de filhos, e o que precisamos é, verdadeiramente, de um Pai, é saber que somos amados.

Este é o coração de Deus, onde o nosso nome está gravado. Antes que qualquer relação humana, queira nos moldar, sejamos aquilo que Deus nos fez para ser no mundo: filho amado!

Meu filho, Deus ama você!

Abraços fraternos,
Ricardo Rezende

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Padre Ricardo Rezende