Que nós nos rendamos ao puro amor divino, pois ele é fonte de cura para quem o dá e recebe
É comum, em nosso tempo, encontrarmos pessoas dizendo que não conseguem se sentir amadas por Deus Pai. Vivem uma relação de deveres, méritos e recompensas, algo parecido com relação de empregado, servo ou coisa do tipo. No meio dessa relação fragilizada, fica o sentimento de que falta algo, e cresce a desconfiança, o medo e a rejeição, o que torna mais difícil perceber-se amado. Consequentemente, vivemos pela lei e não fazemos uma experiência pessoal d’Aquele Pai que é “nosso”!
Geralmente, relacionamos o amor de Deus Pai com o amor humano de nosso pai de sangue. Ainda que ele seja o pai mais dedicado e compromissado, não é capaz de atingir suas expectativas afetivas. Não podemos nos relacionar com Deus baseados nessas relações, tão pouco podemos esperar que nosso pai manifeste o amor perfeito de Deus.
O testamento de amor perfeito de Jesus, dentro da sua relação com Deus Pai no Evangelho de João – “Assim como o Pai me Ama, também Eu vos amo” (Jo 15,9) –, indica que o Pai do Céu é a fonte de todo amor. Jesus fez conosco aquilo que recebeu.
Que nós nos rendamos ao puro amor divino, sem influências humanas, e amemos o outro por esse mesmo amor. Ele é fonte de cura para quem dá e para quem recebe. Peçamos a Deus para que possamos fazer a experiência de chamá-Lo de Pai. Mudemos nossa relação da lei para relação do amor.
Estamos prestes a viver uma data que homenageia nosso pai. Muitas pessoas, por decepções e magoas, não demostram carinho nem afeto para com ele. Rompamos as barreiras e aproveitemos para amar sem reserva. Mesmo que doa, amemos como Deus amou, façamos a nossa parte!
Temos de nos lembrar que, com o amor humano, nosso pai deu o que tinha e podia, mas nós, com o amor de Deus, podemos dar muito mais! O presente mais belo e significativo para dar ao nosso pai é o verdadeiro amor de Deus.
Deus abençoe você!
Ricardo Rezende
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