O cristão, na sua autenticidade, não se deixa influenciar pelo mundanidade. Hoje, a Igreja celebra a festa da conversão de São Paulo, cujo testemunho nos ajuda a dar um passo à nossa própria conversão.
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Devemos, portanto, nos fazer uma pergunta diária: “Eu me converti verdadeiramente ao Cristianismo?”.
Não podemos viver um catolicismo mórbido, precisamos lançar-nos destemidamente ao amor de Cristo. E, sobre isso, a conversão de São Paulo e seu radicalismo nos servem de exemplo.
O cristão não pode acolher de Deus somente aquilo que entra pelos ouvidos de forma leve e doce
No livro dos Atos dos Apóstolos, encontramos uma das narrações da conversão de São Paulo, antes, conhecido como Saulo de Tarso:
“Enquanto isso, Saulo só respirava ameaças e morte contra os discípulos do Senhor. Apresentou-se ao príncipe dos sacerdotes, e pediu-lhe cartas para as sinagogas de Damasco, com o fim de levar presos a Jerusalém todos os homens e mulheres que achasse seguindo essa doutrina. Durante a viagem, estando já perto de Damasco, subitamente o cercou uma luz resplandecente vinda do céu. Caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia: “Saulo, Saulo, por que me persegues?”. Saulo disse: “Quem és, Senhor?” Respondeu ele: “Eu sou Jesus, a quem tu persegues. [Duro te é recalcitrar contra o aguilhão” (Atos 9,1-5).
O encontro com a Verdade
Paulo no seu orgulho, vaidade e farisaísmo encontra-se com a Verdade plena. Diante de Jesus, caiu, e também todas as ideias e conceitos que trazia consigo, traduzidos nos atos da sua vida.
Nos dias de hoje, encontramos várias ideias que nos atraem, com o crescimento do relativismo e de tantas promessas, falsos profetas e, cada vez mais, o mundo tem se afastado de Deus.
Desejo, acima de tudo, que hoje você possa viver concretamente o encontro pessoal com Jesus e não se deixe levar pela correnteza deste mundo, independente das circunstâncias que possam assolar você.
Em vez de assumir um “cristianismo” fácil, doce, gostoso de ouvir e que cai de forma suave ao paladar, deseje ardentemente ser um cristão autêntico nos atos, palavras e ações.
O cristão na sua autenticidade
“O cristianismo não é uma nova filosofia ou uma nova moral. Somos cristãos unicamente se encontramos Cristo” (Trecho da homilia do Papa Bento XVI – 2008).
Deixe-se encontrar pelo Cristo e colha concretamente a vida nova que Ele quer lhe dar. Façamos como São Paulo, considerando tudo isso lixo, e lancemo-nos, joguemo-nos para alcançar o Cristo.
O mundo necessita mais do que nunca de católicos autênticos que na vida deles, no cotidiano, vivam como Cristo viveu e, mais ainda, Jesus deseja viver em nós.
Deus abençoe você!
Saulo Macena
