Maria, doce presença materna

Meu primeiro nome é Maria, e isso já diz de mim, do quanto eu amo Nossa Senhora e de quantas vezes eu senti a presença d’Ela na minha vida. Ainda criança, participava das coroações de Maria. Naquela época, no meu bairro, a comunidade era dedicada a Nossa Senhora das Graças, e nós a coroávamos todo mês de maio. Vestidas de anjos branquinhos, as asas abertas, entoávamos lindos cantos que eram compostos a cada ano pela Dona Luzia, nossa exigente maestrina. Como aquilo ficou no meu coração!

Maria, doce presença materna

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Ainda naquela cidade do sul de Minas Gerais, fiz a Primeira Eucaristia, preparada pelas religiosas de Nossa Senhora da Divina Providência. Só descobri essa congregação muito mais recentemente, e vi nisso novamente a presença de Maria Santíssima na minha vida.

Esses são dois fatos marcantes da infância. A vida andou, cresci, casei-me, tive filhos, trabalhei muito… E, de novo, a presença de Nossa Senhora se fazia notar na da minha nova comunidade, agora já em outra cidade: Nossa Senhora das Graças. Ali meus pais trabalharam muito, ajudando na construção da capela. Ali cantei muitas vezes os salmos nas festas da padroeira, e como Nossa Senhora me trouxe graças! Que presença discreta, mas bem perceptível!

Maria quer ser tua mãe!

Já na maturidade, senti que precisava aprofundar minha devoção filial a Maria. Fui à Terra Santa, onde a presença d’Ela e de Jesus muda para sempre o jeito de orar o Santo Terço! Quis também, mais recentemente, peregrinar por santuários marianos pelo mundo afora, e a Virgem Maria providenciou para que eu visitasse Medjugorje, Lourdes, La Salette, Rosa Mística e Fátima. Em cada um desses lugares santos é impossível não sentir a presença da Santíssima Mãe, que fala a seus filhos encorajando-os, exortando-os e ensinando-os.

Na Canção Nova, lemos nos escritos do fundador (nosso saudoso Mons. Jonas) que na comunidade foi Maria quem tudo fez e faz. Podemos sentir sua presença nas nossas casas e em qualquer espaço de missão. Ela cuida de nós. O próprio Jesus quis que fosse assim!

“Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe: ‘Mulher, eis o teu filho!’ Depois disse ao discípulo: ‘Eis a tua mãe!’” (Jo 19, 26-27).

Já que Ela é tua mãe, deixe-a cuidar de você! O amor d’Ela curará todas as tuas feridas, vai te refazer e te dará novo ânimo. Corra para o colo d’Ela!

Que a Virgem Maria te guarde!

Maria Helena Barbosa
Missionária do 2o. Elo
Frente de Missão de SJC/SP

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Maria Helena Barbosa