Ao entardecer da vida, precisamos afirmar como Tomé: “Meu Senhor e meu Deus!”(Jo 20,28).
A vida natural e sobrenatural, todo dom da natureza e da graça, todo recurso e capacidade, o universo que o rodeia e tudo quanto é necessário à sua existência, as maravilhas da criação: tudo provém de Deus, que é Criador, Senhor e Pai.
Sim, o Pai das Misericórdias e Deus de toda consolação não está alheio à sua dor, seja ela trazida por uma enfermidade física, psíquica ou espiritual.
Dê a Deus o que é de Deus
“Eu sou o Senhor Teu Deus” (Deut 5,6). Essa afirmação deve penetrar no seu coração de tal modo que seja gravado o sentimento profundo da soberania de Deus tomando lugar em todo seu proceder.
Gratidão a Deus ainda que imperfeita
Por mais que prestemos adoração a Ele, não será “suficiente” em vista do que mereceria a Sua Majestade infinita.
Consagre-se inteiramente ao Senhor, devolva-Lhe, ainda que seja “imperfeito”, o que d’Ele tem recebido todos os dias. Dê a Deus o que é de Deus, aliás, é dever e tarefa de todo aquele que, de bom grado, entrega a sua vida a Ele.
Com devoção, entregue-se: “Meu Senhor e meu Deus!”.
Com carinho e orações,
Maria Rosângela Pereira