Jesus deixou claro: Ele veio para os doentes, para os fracos, para aqueles que se colocam em Suas mãos
“Não são os que estão bem que precisam de médico, mas sim os doentes” (Mateus 9,12).
Termos como compaixão, misericórdia e caridade parecem já não fazer parte do universo social das relações humanas. Quem se atreve a trazê-los do ambiente religioso para o secular são tratados como seres fracos e de pouco prestígio.
O que não nos damos conta é de que cada vez que nos distanciamos desses princípios, intrínsecos ao homem, distanciamo-nos de nós mesmos e de nossa grandeza.
Grande não é aquele que julga ser mérito exclusivamente seu o alcance de uma posição social por meio de suas habilidades ou porque vive de maneira tão virtuosa, que esquece de sua fragilidade e humanidade pecadora. Ilude-se de sua aparente grandeza (perfeição) e não tolera as imperfeições dos outros e do mundo: os justos e fortes, cheios de si mesmos, são incapazes de reconhecer que seus méritos são de Deus.
Seu erro é achar que não tem fraquezas ou que elas são menores do que do resto da humanidade. Cuidado! Jesus deixou claro: Ele veio para os doentes, para os fracos, para aqueles que se colocam em Suas mãos, sabendo que sozinhos nada podem vencer. Essa é a boa notícia, é que Jesus veio para salvar os pecadores. E isso se refere a cada um de nós.
O mistério do amor de Deus por nós é que, embora sejamos pecadores, Ele vem para carregar nossas fraquezas, nossa inclinação para o pecado. Isso fica evidente quando, do alto de uma cruz, morre por nós para trazer a compaixão, a misericórdia e o amor. Essa é a revolução da humanidade, essa é a revolução de Jesus.
A qual grupo você pertence? Dos justos e fortes ou dos reconhecidos fracos e dependes de Deus? A escolha é sua!
Deus abençoe!
Ricardo Rezende
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