É o Senhor

“Então, o discípulo a quem Jesus amava disse a Pedro: “É o Senhor!”” (Jo 20,7). O discípulo amado e o Senhor tinham uma relação íntima, de profundo amor. É esse amor do discípulo que o faz ser o primeiro a abrir os olhos e reconhecer o Seu Mestre. Da mesma forma, é o primeiro dos apóstolos a crer que seu Mestre está vivo quando se depara com o túmulo vazio: “Viu e creu” (Jo 20,8).

Pedro e os apóstolos já tinham visto o Ressuscitado. Porém, vendo-se sem o Senhor, voltam à vida antiga, com seu ofício de pescadores. Também nós, continuamente, corremos o risco de sermos levados pelas agitações exteriores e por nossas fraquezas. Quando deixamos que as circunstâncias nos conduzam, esquecemos que vimos o Mestre Vivo e retornamos ao vazio do sepulcro. Retornamos à vida antiga, sem esperança e sem sentido. O discípulo amado, porém, mostra-nos o caminho: o amor puro e profundo a Jesus nos abre os sentidos e o coração para reconhecermos o Mestre no cotidiano e ouvirmos os Seus segredos.

Em tempos difíceis, não podemos esquecer que o Ressuscitado está no meio de nós! Peçamos ao Senhor a graça de amá-Lo mais e, assim, reconhecê-Lo no cotidiano e poder dizer com alegria: “É o Senhor!”.

Feliz Páscoa! Deus o abençoe!

Seu irmão,
Paulo Sérgio

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