Acorda, tu que dormes!

“Ele vai, antes de tudo, à procura de Adão, nosso primeiro pai, a ovelha perdida. (…)Eu te ordeno: acorda, tu que dormes, porque não te criei para permaneceres na mansão dos mortos. Levanta-te, obra de minhas mãos; eu sou a vida dos mortos. Levanta-te, obra das minhas mãos; levanta-te, ó minha imagem, tu que foste criado à minha semelhança. Levanta-te, saiamos daqui; tu em mim e eu em ti, somos uma só e indivisível pessoa.”

Essa homilia de um sábado santo do século IV nos mostra o invisível, aquilo que não foi contado, aquilo que nossos olhos não puderam ver. Como disse Santo Agostinho: “Feliz culpa, que mereceu tão grande redentor”. O Senhor que, aos nossos olhos, dorme, hoje, redime o nosso primeiro pai, e nele todos e cada um de nós!

O silêncio deste sábado é o silêncio da cura, do remédio, fazendo efeito mesmo sem que o vejamos ou sintamos! Que, neste Sábado Santo, você possa reconhecer que Aquele que morreu por você, na sexta-feira, ressuscitará também por você amanhã!

Deus os abençoe!
Pedro Pinheiro

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