O fim de um período e o início de um novo sempre nos obriga à reflexão. Afinal, encerrar um ciclo, iniciar uma nova trajetória, promover um crescimento e sempre avaliar-se faz parte deste caminho maravilhoso, que chamamos de vida.
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A medida do crescimento
Mas quais são os critérios que você está utilizando? A quantidade de dinheiro conquistada? A promoção, a mudança de fase, o diploma? Quais são as fórmulas que você utiliza para determinar o crescimento ou o declínio, o sucesso ou o fracasso?
É importante entender que esses critérios que utilizamos para medir nosso crescimento, no fundo, dizem respeito a todo o nosso projeto de vida. Será que você não tem se enganado pensando em ser uma pessoa melhor, em ser mais santo, lutando para ter virtudes e, no final, usando como avaliação de sucesso ou fracasso a quantidade de dinheiro e de bens materiais ou status social conquistados?
É óbvio que isso não é consciente e, exatamente por isso, é perigoso. Você conquista a sonhada harmonia no casamento, mas fica frustrado porque não reformou a casa ou não conseguiu trocar o carro. Finalmente venceu um vício, mas se sente diminuído porque a promoção do trabalho não foi pra você.
A nossa meta é Céu
O mínimo necessário para se viver com dignidade deve ser conquistado, e não há nada de errado em querer e trabalhar para se crescer na vida. Só que nossos projetos e, portanto, nossas autoavaliações de vida precisam também apontar para o céu.
Que tal também utilizarmos este critério: como está meu crescimento em Deus? Posso dizer que estou mais próximo d’Ele do que há 6 meses ou 1 ano? Do contrário, o que posso fazer para mudar isso? Pode ter certeza que todo o exterior, seja trabalho, casa, carro, dinheiro, ganhará um novo sentido e será avaliado de outra maneira, muito mais real.
Afinal, “de que vale ganhar o mundo inteiro, se o homem vier a perder a própria alma” (Mc 8,36)?
