O amor que somos somos convidados a expressar precisa ir além, porque amar é dar a vida
Na análise morfológica “amor” é um substantivo abstrato. O substantivo abstrato, por definição, é aquele que depende de algum outro ser para existir. No caso do amor, ele só existe se antes existir uma pessoa que ame e outra que seja amada. Assim sendo, se na morfologia o amor é considerado abstrato, na vida ele é sempre concreto.
Muitas vezes, usamos a palavra “amor” como algo simplesmente poético. Devemos transcender a poesia, pois amar é dar a vida. Enquanto não estivermos dando a vida para o outro, ainda não estamos amando verdadeiramente. O amor abstrato precisa ser transformado em gestos concretos; é preciso sair do imaginário para o real. Todo amor que não pode ser traduzido em gestos concretos, não pode ser chamado de amor. Cristo mostrou que nos ama dando a vida na Cruz. A mãe mostra que ama o filho por meio do cuidado e do carinho, ela é capaz de acordar na madrugada para lhe dar de mamar ou trocar sua fralda.
Com isso, podemos dizer que o amor é sempre concreto. Se não é, ele não passa de um substantivo abstrato. O amor que somos convidados a expressar precisa ir além, porque amar é dar a vida.
Deus abençoe,
Elenildo Pereira.
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