No Paraíso, haviam duas árvores: a do conhecimento do bem e do mal e a árvore da Vida. “Não há árvore mais apropriada para produzir e conservar o amor de Deus do que a árvore da Cruz”, nos dizia Santo Inácio de Loyola.
“O Senhor Deus fez brotar da terra toda sorte de árvores, de aspecto agradável e de frutos bons para comer; e a árvore da vida no meio do jardim, e a árvore da ciência do bem e do mal” (Gn 2,8). O homem comeu o fruto da primeira, querendo ser como Deus, senhor do bem e do mal; assim, perdeu o fruto da segunda e foi privado da Vida plena.
A árvore da Vida
Da primeira árvore, cujos frutos trouxeram morte, mas a arvore da Cruz nos trouxe o Fruto da Vida. Por causa da escolha infeliz, a árvore da vida do Jardim do Éden foi deixada para trás. Pela árvore da vida da Cruz, deixa-se para trás o mundo para saborear o Seu Santíssimo fruto, Nosso Senhor Jesus Cristo. Ele é o alimento de vida eterna: fruto maduro, saboroso, capaz de salvar a quem dele comer. “Ó bendita árvore da vida, estendemos nossas mãos e nosso coração para Ti! Sacia-nos e seremos salvos!”
A cruz de Cristo
A cruz de Cristo deve nos recordar três coisas. “Até onde o homem caiu no seu desejo de ser como Deus, na sua pretensão de autossuficiência: o homem é capaz de matar Deus no seu coração, na sua vida pessoal e social. A cruz de Cristo nos revela é até onde Deus está disposto a ir para nos encontrar. O terceiro ponto é que a cruz nos revela o modo de agir de Deus.” Dom Henrique Soares