Mãe é não só a mulher que dá à luz um filho, mas também o ato de criar, educar e gerar, no amor, o homem e a mulher de Deus.
Quantas mães vivem a plena renúncia de si mesma! Presenciei inúmeras mães que iam dormir com fome para que seus filhos pudessem se alimentar; outras que se abdicaram de seu tempo livre e de seus sonhos para que eles gozassem de uma vida plena.
Mães jovens, de meia idade, na velhice: cada uma traz em si a honra e o valor de sua missão. Tarefa exigente e valorosa, tamanha é a honra de sua missão, que Deus Pai quis que Seu Filho fosse gerado por uma Mãe.
Ainda que o ser mãe esteja intrinsecamente atrelado ao matrimônio natural e cristão, e é bom que assim o seja, quando ele acontece de outra forma não existe estigmas como mãe solteira, separada ou por doação. Sua condição não diminui em nada a grandeza e a honra de sua maternidade e da relação filial entre mãe e filho: mãe é mãe, simples assim!
A angústia de mãe é saber da sua incapacidade de evitar as lições amargas na vida de seus filhos. Passam a vida toda ensinando as lições, mas, na hora da prova da vida, estão eles sozinhos e nada podem fazer. Elas sabiamente buscam na fé e na oração o que suas mãos já não podem realizar.
Todas elas são como guarda-chuvas que protegem e criam condições favoráveis para vida plena: são mestras da vida e da espiritualidade que transmite os valores invisíveis aos olhos. Com ela aprendemos que Deus é amor, que Ele tem uma Mãe e que ela é Mãe de todos nós, e nos ensina que, neste mundo, viver juntos entre irmãos é sempre a melhor opção. Ela nos transmite o amor puro, remédio curador de qualquer enfermidade, e nos transmite Jesus. Modelo para o mundo, com a sua forma de amar, é o sinal mais sublime do amor de Deus por nós!
Feliz Dia das Mães!
Deus abençoe você!
Ricardo Rezende
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