Toda mãe tem um pouco de Maria, que gera Cristo para o mundo

Entramos no mês mariano, quando celebramos o dom da maternidade: ser mãe. Graça concedida a todos as mulheres, um privilégio do amor do coração de Deus.

Maria foi bendita entre as mulheres de todos os tempos, porque gerou em seu seio o Salvador, o que fez dela toda de Deus. Foi neste mundo, lugar do encontro de Deus com a humanidade, que Maria, como estrangeira e peregrina, viveu ordinariamente sua vida.

Não havia nela algo de extraordinário, era simples, humilde e obediente, o que a destacava era a sua postura de mulher de fé e orante. Ela carregou em seu colo o tesouro, que é amor e misericórdia. Foi a primeira a partilhar com toda a humanidade a alegria e a forte experiência dessa maternidade.

Maria foi mãe até o fim e esteve ao lado de Jesus o tempo todo. Ela conheceu de perto os dramas da humanidade, tocou nas aflições dos homens sofridos e marginalizados, viu Cristo curar, libertar e trazer para junto d’Ele aqueles que estavam excluídos da salvação. Foi a primeira testemunha do amor de Jesus na Paixão, Morte e Ressurreição.

Deus concede a mesma graça a todas as mulheres, seja pelo método natural ou por doação, a gerarem filhos para o Reino de Deus. São Marias que carregam em seu colo cristãos, no qual Deus eleva em graça e santidade toda a sua doação e renúncia de vida. A elas é reservado um lugar especial no coração de Deus!

É com suor e lágrimas que formam bons cristãos e honestos cidadãos: as vezes, sozinhas, sem o apoio de seu esposo, mas que lutam, corajosamente, pela dignidade dos filhos de Deus.

Elas, mães espalhadas em todo mundo, diversas formas compartilham da fé da bem-aventurada Virgem Maria. No mistério da encarnação, Maria representa o rosto de todas as mulheres fecundas que se abrem para vida e para construir a civilização do amor. Em Maria, sentimo-nos irmãos entre nós, na maternidade de Maria somos todos filhos amados de Deus!

Deus abençoe
Ricardo Rezende

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Padre Ricardo Rezende