A vida de cada cristão deve estar orientada para essa realidade, o Céu como pátria definitiva
Vivemos na Terra, mas não somos daqui. Neste mundo, cada pessoa é apenas peregrino (1 Ped 2,11). Assim nos ensina São Paulo: “A nossa morada definitiva está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo” (cf. Fl 3, 20). A vida de cada cristão deve estar orientada para esta realidade, o Céu como pátria definitiva.
Chegar ao Céu é chegar a casa do Pai (Jo 14,2). “De fato, sabemos que, se a tenda em que moramos, neste mundo, for destruída, Deus nos dará outra moradia no Céu, que não é obra de mãos humanas, e que é eterna” (cf. 2Cor 5,1). Mostra, desse modo, o apóstolo que a moradia, neste mundo, é passageira, enquanto que a do Céu será eterna.
O Céu será o lugar de delícias e alegrias definitivas. Lá, não haverá mais noite nem não se precisará mais da luz da lâmpada, nem da luz do sol. Deus vai brilhar sobre todos por toda eternidade (Cf. Ap 22,5). É a passagem do vale de lágrimas para a felicidade eterna, é a passagem do tempo cronológico para o Kairos, isto é, tempo permanente da graça.
No Céu, conheceremos um dia que não conhece ocaso. Será assim a passagem do tempo para a eternidade, do visível para o invisível, da imanência para transcendência, da escuridão do mundo para a luz que não se apaga.
Que o bom Deus desperte, hoje, em nosso coração, um desejo ardente pelo Céu. Enquanto peregrinos, não percamos de vista nossa morada definitiva junto de Deus.
Deus abençoe,
Elenildo Pereira
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