Estamos nas Oitavas da Páscoa! E, pensando em viver de forma renovada, podemos colher muitas experiências de um tempo que nos remete à entrega de Cristo por amor; do luto que se transforma em esperança e do sentido da crucificação e de todas as dores de Cristo como entrega de cada sacrifício realizado.
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Experimentando a Ressurreição
Experimentar a Ressurreição é sair efetivamente daquilo que nos acomoda, do que nos impede, nos paralisa, daquilo que poderia ser melhor —mas não é —, das amarras de uma prisão afetiva ou daquele processo de acomodação, de isolamento, de procrastinação e de tantos outros processos que nos paralisam.
Se resignados estamos, esse é o convite para um tempo novo. Tempo de renovar, de alimentar a esperança, de estar além das barreiras que até agora nos apertam e até mesmo incomodam e impedem de darmos um passo a mais.
Quantas vezes não nos sentimos perdidos em meio a tantas coisas da nossa vida? Quantas vezes nosso desejo de sair de uma vida complicada e cheia de percalços nos impede de dar um passo de esperança em meio a tudo.
Viver de forma renovada
A justificação de nossa alma e o sentido renovado desse tempo é o que mais necessitamos para vencer toda a ação de morte direta ou indireta em nossa vida.
Que você possa fazer sua “Pessach”, sua passagem da morte para a vida, da escravidão para a liberdade, da tristeza para a alegria, das trevas para a luz.
Que este tempo pascal seja um tempo de viver a vida renovada de verdade, no aprendizado da resiliência, da superação das adversidades, do cultivo da vida com sentido e, em tudo isso, fortalecendo a nossa esperança, mas também a nossa ação e coragem para vivermos melhor a cada dia.
De fato, o poder do fim da história é o de mudar o sentido de toda a história. O que, muitas vezes, parece o fim do caminho, nada mais é do que um novo começo, a partir dos nossos passos e do nosso desejo sincero em recomeçar!
“Todo aquele que está em Cristo é uma nova criatura. Passou o que era velho; eis que tudo se fez novo!” 2 Cor 5,17
Um abraço e um feliz recomeço!
Elaine Ribeiro
