“Fiz tudo quanto soube e pude pelos jovens, que são o amor de toda minha vida”
Na dinâmica de ser tudo para todos, os santos reconheceram a mais profunda forma de se encontrar, com Deus e consigo mesmo. Encontro interior que acontece numa atitude de sair e ir em direção ao outro. Servindo aos irmãos, o egoísmo, que insiste em paralisar e voltar o olhar somente para o eu, vai sendo atingido e dando cada vez mais espaço para uma capacidade de amar que revela o próprio Deus que é amor.
E assim foi Dom Bosco, movido por um ideal elevado, gastou a sua vida dando de si. Doação que corresponde ao que tinha de mais valioso, o seu amor a Deus que passava diretamente por cada um que a providência divina permitia cruzar o seu caminho. Por isso, o dar de si não era um serviço prestado vazio e sem sentido que o fragmentava, mas sim, uma doação fecunda que alcançava e o unia mais a Deus.
Eis a razão da entrega: tudo dar, se gastar, para na eternidade o Tudo ter.
Deus te abençoe
Fagner Mendonça