Na nossa vida de fé, é impossível falar da Igreja sem falar do Papa. Ele não é apenas uma figura simbólica ou mais um líder religioso entre outros. O Papa é sinal visível da unidade da Igreja, sucessor de Pedro, aquele a quem Cristo confiou as chaves do Reino dos Céus (Mt 16,18-19).

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O Papa tem uma missão que ultrapassa os séculos: confirmar os irmãos na fé, conduzir a barca de Pedro, que é a própria Igreja, e guardar a integridade da doutrina.
Como diz o Catecismo da Igreja Católica:
“O Papa, Bispo de Roma e sucessor de São Pedro, é o perpétuo e visível princípio e fundamento da unidade tanto dos bispos como de toda a assembleia dos fiéis.” CIC, nº 882
Não se trata de uma liderança qualquer. Trata-se de uma escolha pessoal de Cristo. Quando Jesus disse a Pedro: “Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja” (Mt 16,18), ali nascia o ministério petrino, que se perpetua no tempo por meio dos sucessores de Pedro.
O Concílio Vaticano II, na Lumen Gentium (n.22), afirma com clareza que o Colégio dos Bispos só tem autoridade unido ao Papa, cabeça do colégio. Isso quer dizer que sem comunhão com o Sucessor de Pedro, não existe comunhão plena com a Igreja de Cristo.
Por isso todo católico precisa compreender que amar o Papa e obedecer-lhe não é bajulação nem idolatria; é a fidelidade a Cristo e à Igreja que Ele instituiu, do modo como Ele mesmo a criou.
Sim, o Papa é homem, sujeito às fraquezas humanas como qualquer um de nós
Mas seu ministério não se sustenta por méritos pessoais, e sim pela graça conferida por Cristo ao seu estado de vida. É Ele quem conduz a Igreja através desse ministério visível até a eternidade.
Por isso, quando as tempestades se levantam, quando surgem divisões, críticas, escândalos ou incompreensões, lembre-se: quem ama Cristo, ama a Igreja; quem ama a Igreja permanece unido ao Papa. Seja Leão, Francisco, Bento, João Paulo… ou o nome que ele adotar para essa nova missão que Deus mesmo o confiou.
Flavio Crepaldi
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