Conheci uma canção chamada santos frutos, cuja letra descreve um encontro apaixonado por Deus e as armadilhas do mundo que nos rouba do Senhor. Essa canção, escrita por um jovem de nome Demúvi, também dizia do reencontro com Deus e do desejo ardente de dar, a partir de então, santos frutos de conversão nesse mundo.
“Fazei, pois, uma conversão realmente frutuosa. E toda árvore que não der fruto bom será cortada e lançada ao fogo.” (Jo 3, 8-9)
Para uma confiança frutuosa
Primeiro, eu preciso entender que minha confiança não deve ser em homens, porque Deus é capaz de realizar tudo em todos. Uma conversão realmente frutuosa começa com essa certeza.
Os que convivem comigo sempre vão me decepcionar. E se não sou como uma árvore bem plantada, que aprofunda cada vez mais as raízes em busca de água, eu literalmente morrerei desidratado por falta do Amor maior.
A água que as raízes de uma árvore buscam no fundo da terra é purificada pelo solo. A água que vai transformar minha conversão em frutos santos e doces, será sempre a água viva do Espírito Santo.
Água limpa e não contaminada, para que nunca precise ser cortada e queimada. Isso não significa deixar que os galhos cresçam desenfreadamente. As “podas” serão sempre necessárias para renovar a seiva e fortalecer os troncos.
Árvores que dão bons frutos nunca terão o mesmo fruto doce se forem replantadas em solo arenoso, pedregoso e desértico, porque certamente irão morrer.
Santos frutos de conversão
E mesmo sabendo disso, se você tem a oportunidade de permanecer em solo fértil, com água limpa, não abandone o “oásis divino” em busca de novidade: atitude que nem sempre termina bem.
Alguns trocam as páginas de conversão escritas no livro da vida por folhas em branco e com letras mal traçadas. No fim, perdem o rumo da pauta e terminam as últimas páginas dessa vida, colocando tudo a perder. Jogam fora a chance de deixar frutos de conversão para outras gerações que virão.
A semente que cai na terra boa
Há muitas pessoas que, de forma deprimente, trocam o certo pelo duvidoso, o Eterno pelo inferno, onde a secura queima sua árvore frutuosa até a raiz e fica impossível voltar ao solo fértil e hidratado onde um dia deu bons frutos.
“Outra ainda caiu em boa terra, deu boa colheita, a cem, sessenta e trinta por um. Aquele que tem ouvidos para ouvir, ouça!” (Mt 13, 8-9)
Esforcemo-nos para ser a semente que cai em terra boa, que não perdeu a chance da providência divina e buscou cada sulco da terra para crescer e florescer na vontade de Deus.
Aquele que tem olhos para ver, que veja; aquele que tem vida pra viver em Deus, que viva!
Deus abençoe você!
Wallace Andrade
Comunidade Canção Nova