Tenho me questionado sobre tudo o que tenho deixado para trás, sobre as marcas das minhas escolhas, a vida que passa e não volta mais. Tenho pensado sobre todas as vezes que, de tanto olhar no retrovisor, de tanto olhar o que estava atrás, eu fui me esquecendo do que estava na minha frente, fui tirando o foco do que, de fato, era o mais importante, que seria o caminho a seguir. Quando estamos dirigindo, não precisamos olhar no retrovisor o tempo todo? Às vezes, olhamos para fazer uma ultrapassagem, para verificar se tem algum carro vindo atrás, olhamos para o que está atrás, para sabermos se podemos ou não ir adiante.
Precisamos nos preocupar com o que está a nossa frente. Não podemos, a toda hora, nos preocupar com o que vem atrás, porque, se um carro bater na traseira, o culpado será ele, mas se ficarmos presos ao que está atrás do carro, corremos o risco de não enxergar o que está a nossa frente, e quem vai bater o carro somos nós. Nesse caso, o único culpado será eu e você.
Da mesma forma que, ao dirigir, eu não posso ficar olhando pelo retrovisor, com a minha vida também é assim, não posso ficar olhando para o passado o tempo todo.
Se tem um carro atrás de mim e eu parar bruscamente, é certo que esse carro baterá na traseira do meu carro. Se eu parar com a minha vida, o passado vai bater e vai fazer estrago.
Preocupe-se com o que está na sua frente! É como eu li uma frase certa vez: o passado não tem nada de novo para lhe falar.
Deus não quer que você vire uma estátua de sal, como a mulher de Ló. Deus quer que seus olhos estejam fixos n’Ele, sem o medo do passado, mas também sem a ansiedade pelo futuro.
Deus o abençoe!
Fernando Freitas