Quando somos rígidos e relaxados demais, os extremos se encontram
Às vezes nos assustamos, com reações de pessoas que são calmas e que de repente, explodem em segundos passando de um extremo ao outro. Amor que vira ódio, alegria que vira tédio e pessoas muito santas despencam para o abismo do pecado mortal, alguns tentam voltar à graça outros não.
Mas, afinal, o que acontece? Para que tudo isso desencadeie rapidamente? São Francisco de Assis, quando era corrigido ficava feliz, ao avesso da maioria de nós, quando somos contrariados ficamos furiosos. Nossa maneira doente de amar é que estraga tudo.
Para se chegar num abismo, é preciso dar vários passos até chegar nele, ninguém chega ao abismo do nada, até chegar nele existe uma caminhada. Portanto, assusta para quem está de fora, mas, quem está na situação já teve várias concessões, aqueles “pecadinhos” que muitas vezes, achamos que não vai nos fazer mal, é que nos arrebenta por dentro.
Os extremos se encontram, quando somos rígidos demais e quando somos relaxados. Rigidez demais não nos possibilita a ideia de errar, e quando isso acontece, pronto! “Vou parar de lutar, porque não existe perfeição”. Na verdade, é um orgulho espiritual muito grande, achar que nunca vai cair.
Relaxados demais, também, nos levam ao extremo; nem precisa explicar muito, porque uma vez que relativizamos o pecado, nada tem sentido e tudo é permitido, o importante é “curtir a vida”. Sendo assim, andar nessa corda bamba não é fácil, contudo, vale a pena deixar ser acompanhado, por alguém mais maduro no assunto.
Deus abençoe!
Rafael Flauzino
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