Li, certa vez, uma história de um homem que, quando ia para o trabalho, passava na igreja e parava diante do Sacrário. Em algumas igrejas, ainda se pode ver o Sacrário no altar-mor, logo ao alcance do olhar. Passados alguns minutos, o homem retomava o seu caminho. Descobri depois que aquele homem era um camponês contemporâneo de São João Maria Vianney, o Cura d’Ars.
Que oração você dirige a Jesus? – perguntaram ao homem, que era analfabeto. E a resposta dele é inspiradora: “Eu olho para Jesus e Ele olha para mim”.
O olhar de Jesus nos atinge no mais profundo âmago da nossa alma. Ele tudo vê, tudo sonda e conhece. Não para nos vigiar, pelo contrário! Deixa-nos plenamente livres para agir, pensar, falar, estejamos conscientes ou não dessa presença amorosa e providencial. Quem quer progredir no caminho de santidade precisa deixar-se inundar pela luz do olhar de Jesus. Dessa Luz, as trevas fogem, o erro é desmascarado, as máscaras são retiradas.
Que possamos sentir o calor dos olhos do Senhor sobre nós. Esse olhar aquece, cura, liberta, conduz e acalenta. E atrai o nosso olhar para Ele, que é o nosso bem mais precioso.
Maria Helena Barbosa
Missionária do 2º. Elo
Frente de Missão de SJC/SP