O bem recebido de Deus

Se pararmos para refletir sobre a nossa vida, constatamos que Deus nos ama e nos elegeu segundo a Sua soberana vontade, o bem recebido de Deus nos leva a um constante louvor. 

Como retribuirei a Iahweh todo o bem que me fez?”. Esse refrão do Salmo 116,12 me acompanhou várias manhãs destes últimos dias, e me chamou atenção a palavra bem, o bem que Deus me fez. 

O bem recebido de Deus

arquivo/cancaonova.com

Devemos lembrar que, estamos nesta vida apenas de passagem e, quando enfim partirmos, nada levaremos; a não ser o que temos dado; o coração grato e enriquecido pelo serviço honesto, o amor, o sacrifício e o valor. 

Enquanto peregrinamos aqui, agradeçamos pelo bem recebido de Deus. 

“Todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são os eleitos, segundo os Seus desígnios”, como nos traz o Apóstolo Paulo, na carta aos Romanos 8,28.  

Uma das mais agradáveis virtudes do homem de fé é a gratidão. Não só em relação a Deus, mas em relação a todos que, em algum momento da vida, fez-lhe um bem ou foram canais para que outros o fizessem. 

Reconhecer que somos alvo do amor, eleva  nossa alma e traz-nos paz 

Na leitura dos Salmos, encontramos muitas orações de agradecimento pela intervenção de Deus na história do povo judeu, nos livramentos em situações de dor, de opressão inimiga, de fartura do gado e da colheita. No sentimento de eleição e pertença a Deus, alimente a sua fé e agradeça pelo bem recebido todos os dias. 

O bem recebido de Deus

Deus nos criou para o amor. Se nos olharmos como um dom de Deus para nós mesmos, para o Senhor, para o mundo, esse olhar vai ressignificar toda a nossa vida, vai nos fazer encontrar o nosso lugar na Igreja, na Criação, na missão de cada dia.

Todo o bem recebido e todo o bem feito terá sentido porque, sendo alvos do amor de alguém, de Deus, nos conformaremos aos desígnios divinos, que nos criou para amá-lo acima de tudo e amar ao nosso próximo.

Faça boas escolhas

Escolha fazer o bem. “Se o bem vem de Deus, o mal se origina da ausência do bem e só pode ser atribuído ao homem, por conduzir erroneamente as próprias vontades” (Santo Agostinho).

Aquele que humildemente se reconhece alvo do amor de Deus, mesmo que não merecedor, se lançará em direção ao outro, oferecendo-lhe o bem que já recebeu. 

Somos agradecidos, Senhor, por todo o bem que recebemos, e queremos traduzir esta gratidão em bem para os outros.

Que a Virgem Maria nos ensine e nos acompanhe neste propósito!

Maria Helena Barbosa

Missionária do 2º. Elo

Frente de Missão SJC/SP

 

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Maria Helena Barbosa