Nosso caminho de conversão

Nosso caminho de conversão deve ser conduzido pelas práticas penitenciais, ou seja, exercícios que nos ajudam no caminho de santificação. Nesta semana, demos início ao tempo quaresmal, onde a Igreja nos convida, de forma ainda mais intensa, à oração, à caridade e ao jejum. 

Nosso caminho de conversão

Créditos: SDI Productions by Getty Images

Vale lembrar que o objetivo maior de se fazer uma prática penitencial, especialmente neste período, é o fortalecimento do espírito em preparação para a Páscoa do Senhor. Além disso, o fundamento de toda prática deve ser o amor a Deus, pois somente dessa forma nos tornamos capazes de dominar as nossas próprias vontades e superar a nossa inclinação ao pecado.

Nosso caminho de conversão

A conversão e a penitência que Jesus nos convida a viver deve nos levar à mudança profunda de coração, deve nos ajudar a transformar a nossa vida em coerência com essa mudança de coração e dar frutos. Ou seja, fazer penitência é algo autêntico e eficaz que só pode ser traduzido em atos e gestos concretos.

O Papa Francisco nos ensina que: “A Quaresma é um tempo que a Igreja nos dá para aprofundarmos ainda mais a nossa fé e a nossa vida de oração. Por meio das práticas penitenciais e de caridade e de uma vida de oração mais intensa, a Igreja nos ajuda a celebrarmos bem também depois da Páscoa. Ou seja: só pode celebrar uma boa Páscoa, plenamente, quem também viveu bem a Quaresma.”

Como viver bem as práticas penitenciais?

Para viver bem as práticas penitenciais, não escolha muitas penitências. É preciso ter foco e viver de forma intensa aquele propósito. Por isso, antes de tudo, reze e peça que o Espírito Santo lhe conduza nesta escolha. A partir também do conhecimento que você tem de si, escolha algo que o acrescente e santifique.

É importante lembrar que não se deve fazer algo que prejudique a saúde, além de não ficar triste e abatido. A penitência tem como objetivo a santificação, e não a destruição do nosso humor e do nosso relacionamento com as pessoas. Manter-se alegre constantemente já vale como um esforço, uma boa penitência. Tenha em mente também que a prática penitencial é, antes de tudo, uma atitude e mudança interior, e não algo a ser divulgado, por isso não fique contando a todos o que irá fazer.

Que as práticas penitenciais ajude você a bem viver este tempo de preparação, mas que, principalmente, o firme em um propósito duradouro de conversão, que não dure apenas quarenta dias!

“Assim também a fé: se não tiver obras, é morta em si mesma.” (Tg 2,17)

Franciane Braz
Comunidade Canção Nova

Franciane Priscila Rosa Braz