Na confissão, a pessoa está, pelo menos, tentando dar esse passo de mudança de vida, como criança que aprende a engatinhar
A luta que travamos com nós mesmos, do “homem novo” contra o “homem velho”, atraído pelas concupiscências da carne, às vezes nos abatem.”Não faço o bem que quero, mas faço o mal que não quero” (Rm 7,19). Muitos caem num desânimo, achando que nunca conseguirão sair da vida de pecado.
O que não podemos esquecer é que o apóstolo Paulo termina essa mesma carta louvando e agradecendo a Deus por tudo isso, ou seja, por essa luta interna e eterna dentro dele. “Infeliz que eu sou! Quem me libertará desse corpo de morte? Graças sejam dadas a Deus, por Jesus Cristo, nosso Senhor”(Rm 7,24-25).
Não importa quantas vezes você caiu, o que importa é que Deus o levantará quantas vezes for preciso, por meio do sacramento da confissão. Sua misericórdia é infinita! Embora não vejamos com os olhos físico, a confissão nos cura e liberta pelo Sangue de Jesus. Interiormente, ele nos limpa, pois é mais forte que um exorcismo!
No exorcismo, a pessoa precisa do arrependimento, depois da libertação; e caso não queira uma vida nova no Espírito de Deus, o maligno volta com sete espíritos piores que o primeiro (Mt 12,45).
Já na confissão, a pessoa está, pelo menos, tentando dar esse passo de mudança de vida, como criança que aprende a gatinhar. A sinceridade de coração e aderência a Deus faz com que, naturalmente, nos tornemos filhos da luz, iluminando por onde passamos. Sendo assim, a vida vence a morte!
Deus abençoe você,
Rafael Flauzino
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