A morte à luz da fé cristã

Na Quaresma, tempo em que meditamos a vitória de Cristo sobre a morte, somos chamados a aprofundar nossa fé para darmos a razão da nossa esperança nas realidades últimas, os novíssimos: morte, céu, inferno e purgatório. 

 

A morte à luz da fé cristã não é o fim de tudo, mas uma passagem para a vida eterna

A Santa Igreja crê e professa sua esperança na ressurreição da carne e na imortalidade da alma. Quem morre na graça e na amizade de Deus e está plenamente purificado vai para o céu. Toda fé autêntica tem sua esperança centrada no fim último, Deus. Jesus é a nossa esperança.

Nesse sentido, São Paulo nos adverte: “Irmãos, não queremos que ignoreis coisa alguma a respeito dos mortos, para que não vos entristeçais, como os outros homens que não têm esperança” (Tess 4,13-17). É preciso compreender que essa nunca foi vontade de Deus para o homem. Ela entrou na humanidade como consequência do pecado original (cf. Gn 3; Rm 5,12). 

Mas já não há mais morte para os que estão em Cristo, eis a sua Promessa:

“Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que esteja morto, viverá. E todo aquele que vive e crê em mim não morrerá jamais” (Jo 11,25-26). 

A Igreja nos ensina: “Graças a Cristo, a morte cristã tem um sentido positivo” (CIC, n. 1010). A ponto de Paulo Apóstolo dizer: “Para mim, viver é Cristo e morrer é lucro” (Fl 1,21). Portanto, não temas a morte, mas pela fé a acolha como visita de Deus; como o momento do encontro definitivo com o Senhor.

A fé cristã nos liberta do horror da morte, afirmou o Papa Francisco

O santo padre incentivou os fiéis a conservarem a fé no Espírito Santo, sobretudo em tempos de dúvidas e tribulações, e a agradecer pelo dom inestimável da vida eterna que Jesus nos concedeu (Audiência Geral, 16 de Outubro de 2024).

Oremos para que, com o auxílio da Virgem Maria na hora de nossa morte, testemunhemos nossa fé cristã, como professou Santa Teresinha, ao dizer: “Eu não morro; entro na vida”.

De sua irmã em Cristo,

Rosa Cruvinel
Comunidade Canção Nova

Rosa Maria Dilelli Cruvinel