Nesta jornada de discipulado, somos chamados a seguir a longa estrada estreita de fidelidade à vontade soberana de Deus para lidar com quaisquer dificuldades ou obstáculos que possamos encontrar ao longo do caminho.
Seja farol de alegria e esperança para os que buscam um ponto de referência
O Papa Emérito Bento XVI em janeiro de 2013 traz-nos esperança com essas palavras: “Vamos agradecer a Deus por tudo que tem sido feito até agora e rezemos para que o Espírito da verdade guie os seguidores de Cristo em vosso país em um amor e uma unidade cada vez mais forte, enquanto se esforçam por viver na luz do Evangelho e iluminar com ela as grandes questões morais que enfrentam nossas sociedades”.
E ainda diz: “Se percorrermos juntos, com humildade, o caminho da justiça e da misericórdia que o Senhor nos indicou, os cristãos não apenas viverão na verdade, como também serão faróis de alegria e de esperança para todos os que buscam um ponto seguro de referência em nosso mundo em constante mudança”.
Uma referência desconcertante
Não foi somente uma vez que a referência para o Reino dos Céus apresentada por Jesus foi uma criança.
Quando os apóstolos disputavam quem era o maior, Jesus pegou uma criança como referência “desconcertante” justamente para mostrar com que atitude deveríamos nos comportar e pensar a nossa vida para corresponder a salvação que tanto queremos.
Disse-lhes Jesus: “Deixai vir a mim estas criancinhas e não as impeçais, porque o Reino dos Céus é para aqueles que se lhes assemelham”. (Mt 19,14)
Jornada de discipulado
Percorramos o caminho estreito que nos leva para a Eternidade, esta é nossa jornada de discipulado. De fato, não há cristão sem cruz. Para atingirmos a autenticidade, devemos ter um coração livre, despojado de nossas próprias vontades.
As crianças são espontâneas, livres, sem maldade, inocentes, estão em formação e desejam aprender com docilidade. São capazes de “novos moldes”. Não andam preocupadas com as coisas do mundo.
São essas as características que precisamos ter para seguir o Cristo: um coração aberto, pobre e obediente capaz de nos aproximarmos d’Ele sem reserva alguma.
Uma mente aberta para a novidade de Deus e uma alegria que toma conta do coração humilde e simples.
Considerando que uma criança é referência do Reino dos Céus, que tal retomar sua jornada de discipulado?
Eu estou disposto. E você?
Jarles Pereira
Comunidade Canção Nova