“As sortes lançam-se nas dobras do manto, mas do Senhor depende toda a decisão.” (Provérbios 16, 33).
Nos últimos anos, fomos bombardeados com teorias, análises e ideologias de que temos pouco ou nenhum controle sobre nossas escolhas e ações.
A genética diz que somos isso ou aquilo, teremos estas ou aquelas doenças e responderemos bem ou não a determinados medicamentos e alimentos. A sociologia nos convence de que somos produto do meio em que crescemos e vivemos, representantes fiéis de uma geração, época ou lugar, enquanto a psiquiatria tradicional insiste que temos um euzinho profundo que nos governa até mesmo contra nosso conhecimento ou vontade.
Diante de tudo isso, e mais uma série de determinismos que você mesmo pode elencar, somos empurrados a “jogar a toalha” e darmo-nos por vencidos: Ok, deixe a vida me levar. Ela fará as escolhas por mim.
No entanto, veja a história dos grandes homens e mulheres que compuseram a humanidade: lutas, derrotas, voltas por cima e, sobretudo, decisões!
Fazendo escolhas
Não está na hora de decidirmos? De fazermos, sim, escolhas definitivas, com sabor de eternidade e lutar por elas? Dia e noite, sob sol ou chuva, sem desistir ou recuar?
Não estou dizendo que é fácil ou simples. E, por isso mesmo, é uma escolha, uma tomada de decisão e uma constância necessária até vivermos o ditado árabe: “Os cães ladram, mas a caravana passa!”. Mas, para que a caravana passe, ela precisa saber para onde vai, precisa colocar-se a caminho e não pode parar por desânimo ou contrariedades.
O primeiro passo é sempre desviar-se do mal, não compactuar com as maldades do mundo, mesmo as culturais e já impregnadas em sua família e na sociedade.
– Mas, isso é normal! Dirão…
– Não para mim! Faço escolhas diferentes na minha vida.
Vamos nos comprometer a fazer escolhas melhores?
Seu irmão, Flávio Crepaldi