Alguém disse para outra pessoa que acabava de fazer algo desagradável: “Deixa eu te amar, deixa?”; não era uma expressão comum para mim e fiquei longo tempo ruminando aquilo. Para ser amada mais, a pessoa deveria rever as suas atitudes porque elas podiam muito bem, ao invés de amor, gerar no outro a antipatia, raiva ou mesmo ódio.
Trouxe isto para a minha vida espiritual. O amor de Deus é tão diferente do nosso amor humano… É fácil amar a quem me agrada, a quem não me contesta, a quem não me desafia. Mas Nosso Senhor me ama incondicionalmente, mesmo que eu nada faça para agradá-Lo. Ainda que a minha vida seja um completo desajuste, uma derrocada morro abaixo, Ele continuará me amando e esperando que eu O ame de volta. Os santos se deram conta disso, por isso, se santificaram! Descobriram a preciosidade desse amor-gratuidade e gastaram a própria vida para corresponder a esse amor, cada um do seu jeito e no seu tempo.
Deus nos ama com amor eterno, do jeitinho que somos! Essa verdade pode transformar a nossa vida!
Maria Helena Barbosa
Missionária do 2º. Elo
Frente de Missão de SJC/SP