Crescer na vida de oração é crescer no amor a Deus. Para aproveitar esse caminho e subir às “moradas desejadas”, ou seja, crescer na intimidade com o Pai, Santa Teresa d’Ávila ensina: “O essencial não é pensar muito, mas amar muito”.
O divino amor, ao ser lançado no bom terreno do nosso coração, nasce para uma vida nova, ou seja, um desejo concreto de mudança. No entanto, não é muito raro o fato de pessoas que, tendo se entregado ao Senhor com fervor sincero, depois de um certo tempo, começar a condescender com o egoísmo, com a preguiça e outras paixões carnais.
Santa Tereza de Jesus, escrevendo tal situação, descreve: “Quando não sentires desgosto por uma falta cometida, temei sempre, porque o pecado, mesmo que seja venial, deve sentir-se com dor até o mais íntimo da alma”.
Crescer na vida de oração
Muitos de nós não sabem impor esforços generosos para vencer a si mesmos e abandonam-se a negligências constantes.
Tome cuidado com sua vida espiritual, que, por vezes, fica reduzida a uma espécie de indolência. Tal estado dificulta ainda mais o fervor da caridade. São Paulo nos exorta: “Não relaxeis o vosso zelo. Sede fervorosos de espírito. Servi ao Senhor” (Rm 12,11).
A oração não é mais do que uma resposta de amor, resposta de quem, primeiro, se sabe amado e só depois, na fé e na humildade, abre-se à possibilidade de retribuir também com amor doado, gratuito e genuíno.
Maria Rosângela Pereira
Comunidade Canção Nova