Os Combatentes no Espírito Santo são aqueles que nasceram da graça derramada em Pentecostes. A Igreja nos ensina que a vocação do homem é a vida no Espírito, mas urge uma retomada no anúncio da Pessoa e da missão do Espírito Santo como protagonista no combate espiritual ante a avalanche de ideologias profundamente materialistas e ateias presentes na atualidade.

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É urgente que cristãos assumam seu papel de combatentes no Espírito Santo, pois todos os fiéis estão obrigados a manter “uma guerra incessante contra os mais cruéis inimigos: o mundo, a carne e o Diabo”, já afirmava o Catecismo de Trento (PERMANÊNCIA, Março de 1971). Os combatentes devem usar a sua liberdade em sintonia com a vontade de Deus e vencer a desordem introduzida pelo pecado na sua vida e no mundo, afirma São João Paulo II, 1998: “Este dúplice empreendimento não pode acontecer sem o dom do Espírito Santo”.
São Paulo alerta quanto a essa necessidade do Espírito aos combatentes ao dizer: “Andai em Espírito, e não cumprireis a concupiscência da carne. Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se um ao outro” (Gl 5,16-18). Portanto, ordena: empunhai as armas espirituais, pois os inimigos são invisíveis, mas os efeitos dos seus ataques são reais (Cf. Ef 6,10s).
Irmãos, avancem como bons combatentes, não tenham medo, pois não estamos sozinhos. O Espírito nos une a Cristo, insere-nos na comunidade dos remidos, a cidade santa de Deus (Ap 21,2), “a Esposa do Cordeiro” (Ap 21,9). “Essa não será mais ferida pelo pecado, pelas impurezas, pelo amor próprio que destroem ou ferem a comunidade terrestre dos homens” (Idem, 1998).
Que beleza é a fé que anima os combatentes no Espírito! Ela é portadora da esperança dos céus novos e da terra nova (Cf. 2 Pd 3,13).
De sua irmã em Cristo,
Rosa Cruvinel