Naquela noite, Jesus reuniu os doze em torno de uma mesa para uma refeição. Na ceia da Páscoa, ele instituiu a Eucaristia: “Fazei isto em memória de mim” (Lc 22,19).
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Como cada Santa Missa é a atualização do mistério que envolve Sua vida, morte, paixão e ressurreição, a mesa eucarística é um convite a participar do banquete do Reino.
São Tomás de Aquino, no célebre hino O Sacrum Convivium, exalta o mistério da Eucaristia:
“Ó banquete sagrado, no qual o Cristo imortal nos comunica como alimento a imortalidade.”
Portanto, a Eucaristia é o Corpo do Senhor que nos vivifica, cura nossas feridas e nos faz um só com o Pai e o Espírito. Assim como temos necessidades corporais básicas: comer, beber, descansar… Espiritualmente, comungar o Corpo e o Sangue de Cristo não deveria ser “opção”, mas necessidade vital para quem deseja viver em Deus. É o pão que não se estraga. É a água que acaba com toda sede. E é o descanso sereno que nos refaz na presença do Mestre.
Quando negligenciamos a Eucaristia, nosso espírito grita: há fome de Deus. Sem o Corpo de Cristo, a alma enfraquece e o coração arde de vazio. Assim como reservamos tempo para as refeições, devemos reservar o domingo — e, se possível, o dia a dia — para celebrar o banquete eucarístico.
Viver com Deus significa levar a Eucaristia para o centro da nossa rotina
Entre um café e outro, entre a pressa do trabalho e as tarefas de casa, conecte-se com Jesus, prepare seu coração para este relacionamento.
Mas também visite-o no Sacrário, aproveitando este grande dom de Deus que se fez homem e se deu em alimento, e prepare-se para viver o grande banquete do céu encontrando-O já, agora, na comunhão eucarística.
Flavio Crepaldi
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