Assuma o que é seu!

Um dos convites que necessitamos aceitar em nossa vida é o chamado para aquilo que nos cabe: assuma o que é seu! Assumir a nossa responsabilidade é um chamado urgente para tomarmos as atribuições que dependem exclusivamente de nós. Não queira deixar para que o outro faça aquilo que lhe compete.

Assuma o que é seu

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Assuma o que é seu, em sua vida familiar; assuma o que é seu neste contexto: se você é pai, mãe, filho, não fuja daquilo que você pode fazer no seu papel em seu ambiente familiar. Não queira dar ao outro a culpa ou a desculpa por aquilo que não saiu do jeito que você imaginava, mas que só você poderia fazer, especialmente quando algo não dá certo e, insistentemente, culpamos o outro.

Assuma o que é seu

Não diga que a escola ou a Igreja necessita fazer um papel de educação que depende de você. O certo ou errado, os princípios básicos, a noção de responsabilidade, isso e muito mais não pode ser terceirizado, nem através dos avós. Sua trajetória, que inclui filhos, necessita, sim, do seu envolvimento com as atribuições que são suas e de mais ninguém, respeitando, claro, a dinâmica de cada família, que necessita trabalhar para o sustento e tudo o mais.

Assuma o que é seu nos relacionamentos afetivos ou de amizade: muitas vezes, deixamos de falar o que precisamos fazer ou deixamos de tomar uma atitude que precisamos tomar. Não deixe de lado essa dinâmica. Ela é somente sua! Se algo não vai bem, tome esse assunto pela mão, não use a tática do “deixa como está para ver como fica”, pois, certamente, os resultados são mais trágicos.

Seja dinâmico! Viva daquilo que só você pode fazer e se responsabilizar. Assuma aquilo que é seu!

Quando pensamos em nossa saúde física e mental, quantas coisas deixamos de fazer, desde as nossas escolhas, que, muitas vezes, negligenciamos e acabamos por sofrer desnecessariamente. Assuma a sua qualidade de vida, seus tratamentos médicos e medicamentos, por mais difíceis que sejam. Acolha para si o dever de cuidar de você. Não espere que essas coisas venham de alguém, mas, se está difícil, peça ajuda, não como uma vítima, e sim como alguém que aceita que não está dando conta sozinho.

A autorresponsabilidade com a sua vida e suas escolhas e com tudo aquilo que está ao seu alcance é incrivelmente libertadora e capaz de desenvolver em nós o  nosso senso de dever, de responsabilidade, de crescimento pessoal e espiritual em sua vida!

“Assim, pois, cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus.” (Rom 14,12)

Um abraço fraterno,

Elaine Ribeiro, Psicóloga

 

Elaine Ribeiro dos Santos