A Mediação de Maria é invocada na Igreja e, assim, manifesta a Sua missão peculiar acerca da relação da humanidade com seu Filho muito amado. Dentre tantos títulos, nos voltamos, hoje, para a Virgem Maria com o título de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, Padroeira do nosso Brasil.
Nós, cristãos, sabemos que nosso mediador é um só, mas a função maternal de Maria, em relação aos homens, de modo algum ofusca ou diminui essa única mediação de Cristo, antes, manifesta a sua eficácia; de modo nenhum impede a união imediata dos fiéis com Cristo, antes, a favorece.
Maria é presença real e discreta
Monsenhor Jonas Abib, em um dos seus escritos, se refere a Nossa Senhora como Aquela que “é uma presença real e discreta na nossa vida de operários de Deus”. De fato, quando nos dirigimos a Ela, estamos falando com a “mãe”; e esse relacionamento aberto é a nossa maior forma de oração. É exatamente isso que sentimos ao nos aproximar de Maria, quando rezamos o santo Rosário e outras práticas devocionais. Sua presença não tolhe nem inibe, antes, nos devolve a nossa originalidade, ou seja, a nós mesmos e a missão para qual fomos criados. Com Ela, posso ser livre, rir ou chorar, e nada pode nos separar, pois, quanto mais somos íntimos da Santíssima Virgem, tanto mais somos de nosso Senhor Jesus.
Maria é o caminho que conduz a Cristo
Ao ser exaltada e venerada no dia de hoje, Maria deseja atrair os fiéis ao seu Filho e ao Seu sacrifício e o amor do Pai, que quis dar ao mundo o Salvador.
A mediação de Maria leva a Jesus
Assim como Jesus é o caminho que conduz ao Pai, a Virgem Santíssima é o caminho que conduz a Cristo. A Igreja não deixa de proclamar esta missão de Maria, para que, em profunda devoção, possa se render ao Seu mediador e Salvador Jesus Cristo.
“Bendita és Tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre” (Lucas 1, 42) .
Dá-nos a bênção, ó Mãe querida! Nossa Senhora Aparecida, rogai por nós!
Maria Rosangela Pereira