A mediação da Virgem Maria é invocada na Igreja, manifestando, portanto, a sua missão própria acerca da relação da humanidade com o seu Filho muito amado.
Nós, cristãos, sabemos que nosso mediador é um só Jesus Cristo. No entanto, a função maternal de Maria, em relação aos homens, de modo algum ofusca ou diminui esta única mediação de Cristo, antes, manifesta a sua eficácia; de modo nenhum impede a união imediata dos fiéis com Cristo, antes, a favorece.
Maria é presença real e discreta
Monsenhor Jonas Abib, em um dos seus escritos, se refere a Nossa Senhora dizendo: “Maria é uma presença real e discreta na nossa vida de operários de Deus”. De fato, quando nos dirigimos a Ela, estamos falando com a “mãe” e esse relacionamento aberto é a nossa maior forma de oração.
É exatamente isso que sentimos ao nos aproximar de Maria, quando rezamos o santo Rosário e outras práticas devocionais. Sua presença não tolhe nem inibe, antes, nos devolve à nossa originalidade, ou seja, a nós mesmos e à missão para qual fomos criados.
Com Ela, posso ser livre, rir ou chorar, e nada pode nos separar, pois, quanto mais somos íntimos da Santíssima Virgem tanto, mais somos de nosso Senhor Jesus.
A mediação da Virgem Maria
Ao ser exaltada e venerada, deseja atrair os fiéis ao seu Filho, ao Seu sacrifício e ao amor do Pai que quis dar ao mundo o Salvador. Maria é a Medianeira entre nós e o seu Filho por duas razões: porque nos dá Jesus e porque nos leva a Ele.
Assim como Jesus é o caminho que conduz para o Pai, a Virgem Santíssima é o caminho que nos conduz para o Cristo. A Igreja, não deixa de proclamar esta missão de Maria, para que, em profunda devoção, possa se render ao seu mediador e Salvador.
“Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre.” (Lucas 1, 42)
Maria Rosangela Pereira
Comunidade Canção Nova