Existe uma frase, de autoria desconhecida, que diz: “Cuide para que as suas palavras sejam melhores que seu silêncio”. Existe também uma passagem bíblica que diz:
“Tomem também como exemplo os navios; embora sejam tão grandes e impelidos por fortes ventos, são dirigidos por um leme muito pequeno, conforme a vontade do piloto. Semelhantemente, a língua é um pequeno órgão do corpo, mas se vangloria de grandes coisas. Vejam como um grande bosque é incendiado por uma simples fagulha. Assim também, a língua é um fogo; é um mundo de iniquidade. Colocada entre os membros do nosso corpo, contamina a pessoa por inteiro, incendeia todo o curso de sua vida, sendo ela mesma incendiada pelo inferno.” (Tiago 3, 3-6)
Créditos: Paula Dizaró / cancaonova.com
Essas duas citações podem nos trazer diversas reflexões, mas eu indico a você uma pergunta: “Como você tem cuidado do seu falar?”. Na verdade, é algo que sempre devemos ter diante de nós mesmos.
O que eu tenho comunicado com a minha boca?
Aqueles que, um dia, tiveram o seu encontro com Cristo, certamente foram chamados à conversão de vida e, entre tantas coisas, a se mudar, uma delas era, e ainda é, a conversão da língua. Fofocas, intrigas, maledicência, fazer a má fama de outra pessoa, tudo isso é pecado contra o próximo e deve ser objeto de conversão. Mas, que atenção você tem dado a isso? Será que você tem sido leviano, como disse Paulo aos Gálatas: “Depois de terdes começado pelo Espírito, quereis agora acabar pela carne?”.
O pecado da língua incendeia a nossa alma e impede a nossa santidade
Não é coerente isso, concorda? O pior é que corremos o risco de nos acomodar e deixar de combater contra a nossa própria língua. Se não formos vigilantes, o pecado da língua pode incendiar a nossa alma e queimar a nossa busca por santidade. É um combate que deve ser constante e sempre exige vigilância, arrependimento e recomeços. E a melhor das armas para se vencer as impetuosidades de nossa língua é justamente a oração e o silêncio. Silêncio que nos recorda daquilo que é vontade de Deus para nós. Recorda-nos de que Deus é misericórdia e que também devemos ser.
Retome a sua conversão para valer, meu irmão, minha irmã! Tenha cuidado com a sua língua! Silencie, ore, clame ao Espírito Santo, mas não se esmoreça nesta luta.
Deus abençoe!
Seu irmão,
Deividson Francisco
