A inimizade entre a Mulher e a serpente parece um tema inusitado, porém penso ser propício percebermos um pouco a presença ativa de Maria nas Sagradas Escrituras.
“Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a dela: ela te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gn 3:15)
A inimizade entre a Mulher e a serpente parece um tema inusitado, porém penso ser propício percebermos um pouco da presença ativa de Maria nas Sagradas Escrituras.
A inimizade entre a Mulher e a serpente se refere a um versículo bíblico do primeiro livro do Antigo Testamento, o Gênesis, em que Deus após ter criado todas as coisas e, por último do pó da terra, modela com as Suas mãos o homem e a mulher; depois, sopra as suas narinas, dando a eles o sopro da vida.
À Sua imagem e semelhança, Deus o criou. Eles viviam harmoniosamente no paraíso e em plena comunhão com Deus. Seduzidos pela serpente, no uso da sua liberdade, desobedecem às ordens de Deus. O pecado de Adão e Eva não os privou das fadigas e sofrimentos, e atingiu não apenas os seres humanos, mas toda a criação, causando a desarmonia e a morte. (Gn 3,16).
A inimizade entre a Mulher e a serpente, e a descendência delas (Gn 3,15) é a resposta de Deus à humanidade decaída pelo pecado, porém, nas entrelinhas, é também ao mesmo tempo anunciado a esperança da salvação futura.
Essa mulher é Maria, a sua descendência é Cristo, e n’Ele está a suprema “obediência” a Deus e a “força” interior para vencer o mal. Ele vencerá a Sua grande luta morrendo na cruz para ganhar a glória da “Ressurreição”.
A inimizade entre a Mulher e a serpente
A inimizade entre a Mulher e a serpente ocorre no nível das novas atitudes “espirituais”, em que Mãe e Filho são geradores de uma “nova” humanidade.
Uma humanidade renovada requer de cada um de nós atitudes de santidade, numa luta constante contra o pecado. Essa luta atravessará toda a história, até o fim dos tempos. Maria está no início desta luta, e ali permanecerá ao longo do seu desenrolar.
A mulher citada em Gênesis e Apocalipse é Maria, que não tem um simples papel de ser a Mãe física de Jesus, mas uma função comunitária que contribui para a obra da nossa salvação.
Consagre-se a Virgem Maria. Ela faz parte da história humana que não pode ser compreendida sem ela, como não poderia ser compreendida sem Cristo.
Consagre-se a Virgem Maria.
Nilza Maia
Comunidade Canção Nova