A esperança de Maria Santíssima é uma fonte de energia, um motor que a impulsiona em busca do impossível. O lavrador semeia a terra e espera a chuva. Espera que a semente germine, espera que a planta cresça, espera que a espiga se forme e que o fruto seja doce. Ele espera tudo isso enquanto olha a terra que foi semeada. Ele espera porque sabe que é próprio da semente perpetuar uma espécie.
Como Maria, espere em Deus!
Maria espera em Deus e com esperança se move em direção ao Senhor e ao próximo.
Ela visita sua prima Isabel e movida pela esperança de ajudar, vê o impossível: Isabel e Zacarias, já idosos não esperavam mais, mas o Deus da Vida agiu e eles conceberam. Maria participa deste momento e vê que é próprio do Deus da vida proporcionar vida.
As Bodas de Cana nos ensinam a esperar a misericórdia agindo: “Sua mãe disse aos servos: Fazei tudo quanto ele vos disse” (João 2,5). Não era hora de Jesus se manifestar publicamente, mas ela tinha esperança: “Eles não tem mais vinho”. Ela participa deste momento e vê que é próprio do Deus da misericórdia ser misericordioso.
A esperança de Maria Santíssima
A esperança de Maria é um hábito que ela alimenta e fortalece no seu dia a dia, indo ao encontro do irmão que necessita e depois ao encontro daquele que tudo pode. A esperança de Maria é uma escola. “Agora, pois, Senhor, que espero eu? A minha esperança está em ti.” (Salmo 39,7) “Bom é ter esperança e aguardar em silêncio a salvação do Senhor” (Lm 3,26).
Reze assim: “Vem, Mãezinha! Ensina-me a esperar em Deus. Ele agirá e, com sua intercessão, se manifestará!”.
Maria, aquela que espera em Deus, interceda por nós! Amém!
Tereza Cristina Moura
Comunidade Canção Nova