Definitivamente, a cruz não é o fim, mas um lugar de passagem.
Todos somos convidados a passar pela cruz, mas ninguém deve permanecer nela mais do que o tempo suficiente.
Quanto é esse tempo? Não sei. Precisamos confiar nos desígnios benevolentes da Divina Misericórdia que rege todas as coisas e sabe, exatamente, do que precisamos.
Esse tempo de cruz que estamos vivendo, de forma geral é, antes de tudo, um convite do Senhor para que nos unamos a Ele e passemos com Ele pela cruz. Ele é o caminho entre a cruz e a ressurreição: “Assegurou-lhes Jesus: Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim. (Jo 14,6) Mas a única forma de o fazermos é experimentando que a cruz é um ato de amor de Deus por cada um de nós.
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu seu Filho Unigênito para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna!” (Jo 3,16)
Hoje, um Deus apaixonado declara o Seu amor por mim e por você pregado numa cruz! Não O ignoremos, recebamos o Seu amor, deixemo-nos amar por Ele, e que esse amor concreto seja cura, libertação e antídoto, e que dê sentido a tudo o que, hoje, somos convidados a viver.
Deus abençoe sua Sexta- feira Santa!
Carla Picolotto