Temos de separar duas coisas: uma é a religião e a outra é o fundamentalismo religioso, que usa da fé para benefício próprio
O Oriente Médio é berço das maiores religiões do mundo: Cristianismo, Islamismo e Judaísmo. Infelizmente, somos bombardeados, quase todos os dias, pelos telejornais, sobre os conflitos nessas regiões, essas brigas se agravaram, principalmente, com a proclamação do Estado de Israel em 1948.
Muitos ateus se afirmam nisto: “Para que frequentar uma religião, se existem tanta discordância e até mesmo mortes entre eles?”. Aqui, temos de separar duas coisas: uma é a religião e a outra é o fundamentalismo religioso, que usa da fé para benefício próprio.
Papa João Paulo II escreveu uma a Encíclica Fé e Razão e nos alertou sobre os perigos de usarmos um fideísmo, um fundamentalismo religioso, que interpreta a Palavra de Deus de maneira errada, sem a razão e o Sagrado Magistério. Isso causa desastres. O Santo Padre já falava isso antes mesmo de sair essas tristes notícias de atentados em cima de atentados.
Olhando para a história de Israel, não podemos negar que o maligno se aproveitou das fraquezas humanas para tentar dissipar os judeus, nossos irmãos mais velhos. Desde o Antigo Testamento, vemos quanto ódio a eles e àqueles que servem a Deus.
Padre Zezinho ressalta, em suas canções antigas, que a paz é o maior milagre que podemos desejar. Sem ela, de nada adianta o dinheiro, as riquezas naturais e outras coisas que não preenchem o ser humano. Impor pela guerra não nos levará a nada, a não ser gerar mais violência.
Deus abençoe!
Rafael Flauzino