Nossa relação com Deus nada mais é do que nossa relação com o nosso pai biológico
Algumas pessoas enfrentam o drama de não se sentirem amadas por outras pessoas, e isso desencadeia, diretamente, no amor a Deus, pois elas não sentem que Ele está por perto, cuidando de tudo. Nossa relação com Deus nada mais é do que a nossa relação com nosso pai biológico.
Não estou dizendo que a vida está fadada a isso ou que não temos liberdade de escolha, mas é nítido que aqueles que tiveram um bom convívio com o pai e a família, num ambiente saudável, tem mais facilidade de aceitar o amor do Pai quando se encontra com Ele. Ao passo, aqueles que tiveram mais dificuldades familiares na infância, na vida, são um pouco mais resistentes em relação a esse amor, com um certo receio de sofrer novamente.
Como eu disse, isso não é equação matemática, em que dois e dois são quatro. O ser humano é sempre capaz de surpreender positivamente. Há casos de pessoas que foram criadas sem pai nem mãe, no entanto, são pessoas dóceis. Outras tiveram tudo na vida para dar certo, mas, por alguma circunstância, não conseguiram.
O fato é que o amor divino é derramado sobre todos, crentes e não crentes. Esse sentimento de amor e pertença a Deus nem sempre é vivenciado, nem mesmo pelas pessoas que já têm muitos anos de caminhada e são surpreendidos pela aridez. Convido você a fazer esta experiência: “Cristo não nos tira nada, pelo contrário, Ele nos dá tudo” (São João Paulo II).
Deus abençoe
Rafael Flauzino
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