No livro do Deuteronômio, Moisés fala ao povo de Israel que está prestes a tomar posse da terra prometida. A entrada na terra de Canaã é algo significativo: é o cumprimento da promessa, da eleição, da aliança de Deus com seu povo. Deus toma a iniciativa e se obriga a cumprir as promessas que faz.
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Ele lhes garante sua filial proteção, mas exige a promessa da fidelidade
A infidelidade do povo pode romper a aliança. E para que o povo não se perca, Deus promulga leis, ensina-lhes seus deveres: “Hoje, Iahweh teu Deus te ordena cumprir esses estatutos: Cuidarás de pô-los em prática com todo o teu coração e com toda a tua alma” (Dt 26,16). O cumprimento da lei viria acompanhado de bênçãos; a desobediência, acarretaria maldição.
No Antigo Testamento, a lei foi dada para guardar as promessas, como um pedagogo que conduz a Cristo, em quem essas promessas se cumprem. Em Cristo, somos libertos das observâncias da Lei – mas não do seu ensinamento moral e religioso, pois Cristo não veio para ab-rogar a Lei, mas para levá-la à perfeição (Mt 5,17); tanto que, quando é interrogado sobre qual seria o primeiro mandamento, cita uma passagem do AT: “Ouve, ó Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor, e amarás o Senhor teu Deus de todo coração, de toda tua alma, de todo o teu entendimento, e com toda a tua força […]Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não existe outro mandamento maior que este” (Mc 12,29-31).
A Lei de Deus é salvação para seu povo – como Pai Amoroso deseja que sejamos livres
Imagine um trânsito sem ‘leis’? Um médico prestes a fazer uma cirurgia sem realizar assepsia? Qual a mãe não instrui seu filho? Se para as coisas do mundo necessitamos de regras, quanto mais no campo espiritual.
Deus sabe que precisamos de direção; suas Leis, são a expressão do seu amor por nós.
Sua irmã,
Cássia Duarte Leal
