A misericórdia do Senhor não tem limites. Seu amor expresso nas Suas chagas gloriosas nos toca com a misericórdia divina, eterna perfeição do Criador.
Aproxima-se a Festa da Misericórdia
Estamos nas oitavas de Páscoa e, desde o ano de 2000, durante a canonização de Santa Faustina, o Papa João Paulo II declarou o segundo domingo depois da Páscoa como o Domingo da Divina Misericórdia para toda a Igreja.
A devoção a Divina Misericórdia, de acordo com as revelações de Nosso Senhor a Santa Faustina Kowalska, é um grande dom concedido à Igreja Católica no terceiro milênio. Essa expressão de piedade foi de tal modo reconhecida e aprovada pela Igreja que, em 2000, o Papa São João Paulo II — conterrâneo de Santa Faustina — instituiu para a Igreja universal a festa da Divina Misericórdia, a ser celebrada todos os anos na Oitava da Páscoa.
A misericórdia é nossa última tábua de salvação
Além do pedido expresso de Jesus Misericordioso, uma das razões pode ser encontrada no fato de que, no domingo, a liturgia católica relembra com particular intensidade dois grandes instrumentos da divina misericórdia para a salvação humana: os sacramentos do Batismo e da Penitência.
O Batismo, como a porta pela qual todos temos de passar; e a Confissão, como uma “segunda tábua de salvação”, pois é por ela que são restituídas as graças aos que voltaram a cair depois de terem sido batizados. Cabe a nós nos prepararmos bem para esse grande dia, que já se aproxima.
Jesus não faz acepção de pessoas
Jesus não faz acepção de pessoas. No tempo em que esteve aqui na Terra, Jesus convivia com os pecadores, assim como Lázaro, Marta e Maria, que moravam em Bethânia, numa aldeia de leprosos. Lázaro era um leproso, porém Jesus não tinha medo nem preconceito de conviver com ele. Um leproso, nessa época, era marginalizado, excluído da sociedade, não podia se relacionar com ninguém e era obrigado a gritar o próprio mal que estava presente nele, para não correr o risco de contaminar as demais pessoas.
Hoje, Jesus olha para você, assim como olhou para Lázaro! Ele quer conviver com você, quer salvá-lo, e assim como ressuscitou Lázaro, deseja ressuscitá-lo também.
Não importa qual seja a lepra que toma conta de você, nem o pecado que carrega. Jesus quer tocar em você com a Sua misericórdia, trazendo-lhe esperança de uma vida nova!
A misericórdia do Senhor não tem limites
Santa Faustina traz em seu Diário: “Não posso amar uma alma manchada pelo pecado, mas, quando se arrepende, não há limites para a Minha generosidade com ela. A minha misericórdia a envolve e justifica. Com a minha misericórdia persigo os pecadores em todos os seus caminhos, e o meu coração se alegra quando eles voltam a mim. Esqueço as amarguras com que alimentaram o Meu coração e alegro-Me com a volta deles.” (Diário de Santa Faustina 1728)
O amor do Senhor não tem limites, Jesus o alcança. Renda-se a Sua misericórdia infinita, abra o seu coração, pois Jesus veio para perdoar todo e qualquer pecado: arrependa-se!
Peça a graça ao Senhor um coração contrito. Para ajudá-lo nesse tempo convido você a meditar o Salmo 50.
Sua irmã,
Vanessa Matos
Instagram @vanessamatoscn
Comunidade Canção Nova