O modelo perfeito da vida espiritual e apostólica é a Bem-aventurada Virgem Maria — que, através de uma vida semelhante à vida do comum dos homens, cheia de cuidados domésticos e de trabalhos rotineiros —, a todo o momento se mantinha unida ao seu Filho e, de modo singular, cooperou com a obra do Salvador.
O modelo perfeito da vida espiritual
Padre Jonas Abib afirmou em um dos seus escritos: “A Virgem Maria tem a capacidade de acender a vela, que é a luz de Cristo em nós, a qual nós mesmos apagamos. Precisamos tomar cuidado para que ela não se apague novamente rezando, vigiando, firmes na fé e vivendo o amor e os mandamentos de Deus como nos ensina a Palavra”.
Na sua vida de oração intensa e união íntima com Jesus, Maria encontra inspiração e a força do seu apostolado com mais intensidade, além do mais ardente desejo de levar para o Senhor todos os homens.
Efetivamente, ninguém colaborou tanto como Maria ao lado do Cristo, para a salvação do gênero humano.
E isso se verifica, porque, quanto pede à Mãe, tudo Lhe concede o Filho, como justamente foi revelado à Santa Brígida. Ouviu ela Jesus dizer a Maria: “Minha Mãe, já sabes quanto te quero; pede-me por isso o que quiseres, porque, seja qual for a tua petição, não pode deixar de ser de mim ouvida. E que bela razão alegou o Senhor! Minha Mãe, disse-lhe, nada me negavas na terra; é justo que nada eu te negue no céu”.
O apostolado que nasce da caridade
Quanto mais forte é o nosso amor a Deus, mais generoso e eficaz é o nosso apostolado, porque, de fato, toda atividade apostólica, que não nasce da caridade, é vã.
Maria nos ensina que Seu abandono em Deus não surge da ostentação ou do brilhantismo; desenvolve-se da maneira mais humilde, escondida e silenciosa.
Com profunda devoção e entrega a Deus, rezemos: “Eis, aqui, a serva do Senhor; faça-se em Mim segundo a tua palavra!” (Lc 1,38).
Maria Rosangela Pereira
Comunidade Canção Nova