Somos a geração dos que procuram o Senhor. Alegram-se os Anjos e cantam louvores ao Filho de Deus. A Igreja peregrina une-se à Igreja celeste para celebrar Cristo Senhor, fonte da santidade e da glória dos eleitos, “numerosa multidão que ninguém podia contar provinha de todas as nações, tribos, povos e línguas” (Ap 7,9)
A geração dos que procuram o Senhor
Trazemos em nós o caráter inconfundível da nossa pertença a Cristo, que, purificando-nos do pecado, nos reveste da pureza e da graça, pela virtude do Sangue de Cristo, porque a santidade não é outra coisa senão a maturidade plena da graça batismal e, desse modo, possível a todo nós.
Os santos que hoje a Igreja festeja não são apenas os oficialmente reconhecidos pela canonização, mas também aqueles outros, aquelas outras, muito mais numerosos e desconhecidos que souberam “com o auxílio divino conservar e se aperfeiçoar, vivendo esta santidade que receberam.
E aqui está a nossa responsabilidade como batizados, seja em qualquer estado que nos encontremos: nossa vida deve estar escondida em Cristo, bem vivida nas circunstâncias normais, sempre real e preciosa aos olhos de Deus.
Ou santos ou nada!
Existe, porém, uma característica comum a todos os eleitos: “São os que vieram da grande tribulação” (Ap 7, 14). A grande tribulação na luta enfrentada em defesa da fé, nas perseguições e no martírio sofrido por Cristo, mas também naqueles que, em meio às contradições deste mundo, vivem o Evangelho de Cristo com autenticidade.
Os santos alcançaram a glória, e nós, habitando temporariamente nesta terra, com a ajuda da graça, alcançaremos a santidade: vontade de Deus a nosso respeito.
Somos a geração dos que procuram o Senhor: “Ou santos ou nada!” Monsenhor Jonas Abib.
Deus abençoe sua vida e seu propósito de santidade!
Maria Rosangela Pereira
Comunidade Canção Nova