Jesus, levai todos para o Céu. «Nem todo o que me diz: ‘Senhor, Senhor’ entrará no Reino do Céu, mas sim aquele que faz a vontade de meu Pai que está no Céu” (Mt 7,21).
Créditos: RibeirodosSantos / GettyImagens
“Jesus, levai todos para o Céu e socorrei principalmente os que mais precisarem” é a jaculatória que Nossa Senhora, no dia 13 de julho de 1917, ensinou e pediu aos pastorinhos para rezarem sempre após cada mistério do terço: “Ó meu Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno; levai as almas todas para o Céu, principalmente aquelas que mais precisarem”.
Jesus, levai todos para o Céu
Este é o desejo de Jesus: que todos entrem no Céu. Ele já nos garantiu o Céu oferecendo a Sua vida por amor a cada um de nós. Porém, cabe a nós, a cada dia, viver santamente e, se cairmos, levantarmos e retomarmos a nossa meta: o Céu.
“Jesus, levai todos para o Céu” foi o apelo de Nossa Senhora, em Fátima, ao mostrar a visão do inferno aos pastorinhos. Num ato de amor materno, Ela recorda que o inferno existe, que é um lugar sem volta e de eterno sofrimento e que muitos para ele vão. Como afirmou o Cardeal Piacenza, em 13 de setembro de 2017, na cidade de Fátima: “Existe a possibilidade real da perdição definitiva, da recusa definitiva de Deus e da Sua salvação. Recordar a perdição definitiva (inferno) não é fazer terrorismo, mas sim cumprir um ato de misericórdia (…)”.
Maria, que apareceu do Céu mais brilhante que o Sol e sobre a qual os pastorinhos relataram que ficavam dentro da luz que A cercava ou que Ela aspergia, chama-nos a atenção de que o Céu é a nossa meta, é a morada definitiva onde veremos Deus face a face.
“Jesus, levai todos para o céu” é um apelo que Nossa Senhora nos faz para sermos intercessores pelas almas que se encontram no purgatório à espera dos nossos sacrifícios e orações oferecidos a Deus por elas.
A Igreja, desde 1967, dedicou a semana de 01 a 08 de novembro às almas. E quem se confessar, comungar, visitar o cemitério e rezar pelas almas e rezar pelo Papa (um Pai-Nosso, uma Ave-Maria e um glória ao Pai) pode lucrar indulgência plenária por elas.
Nilza Maia
Comunidade Canção Nova
