Ao dar o seu consentimento para ser a Mãe do Filho de Deus, Maria aderiu plenamente à pessoa e à missão de Jesus. Os Santos Padres consideram, com razão, que Maria foi utilizada por Deus como instrumento meramente passivo, mas que cooperou livremente pela sua fé e obediência na salvação dos homens. “Ó bem aventurada Virgem Maria! Tu, a mãe da graça, a esperança do mundo; escuta os teus filhos que te invocam” (Liturgia das Horas).
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Jesus é a fonte e o manancial da graça
Uma mulher, Eva, cooperou na perda da graça. E, por sua vez, Maria, segundo uma disposição maravilhosa da divina providência, cooperou nesta restituição, dando-nos Jesus, que é a fonte de todo o bem, colaborando ativa e diretamente na difusão da graça na nossa alma.
Sabemos que a vida na graça nos é comunicada por Jesus. Maria O trouxe ao mundo e está intimamente associada a toda sua vida e missão salvadora e, assim, podemos contemplar a graça vinda também por meio da doce Mãe de Deus. “É esta a vontade de quem determinou que recebêssemos tudo por Maria”, diz São Bernardo, De Aquaed.
A Mãe do Filho de Deus
Para nossa imensa alegria, não somos “órfãos”, temos uma Mãe santíssima que intercede por nós. Do alto da Cruz redentora, Nosso Senhor deu Maria como nossa mãe: “Quando Jesus viu sua mãe e perto d’Ela o discípulo que amava, disse à sua mãe: “Mulher, eis aí teu filho”. Depois, disse ao discípulo: “Eis aí tua mãe”. E, dessa hora em diante, o discípulo a recebeu como sua mãe” (Jo 19,26-27).
Podemos saudá-La com toda a verdade do nosso coração. Na angústia e desolação, peça o auxílio da Mãe do Filho de Deus: a partir do seu “sim” começa a sua obra maternal para com todos os homens.
E você é privilegiado em recebê-la como Mãe.
“Rogai por nós, Santa Mãe de Deus, para que sejamos dignos das promessas de Cristo!”
Maria Rosangela Pereira
Comunidade Canção Nova
