Maturidade psicológica: como vivê-la?

Maturidade psicológica: como vivê-la? A beleza do ser humano reside na capacidade que temos de ampliar o desenvolvimento nos campos afetivo, emocional, espiritual, profissional, físico e social.

“Mas crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele a glória, agora e eternamente.” (2 Pd 3,18)

Maturidade psicológica: como viver?

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Somos desafiados diariamente

Somos desafiados, diariamente, tal como São Paulo, a ampliar de uma base infantil a uma pessoa madura, implicando, inclusive, na expressão de nossa fé. Não são poucos os exemplos bíblicos de homens que foram crescendo em sua maturidade, e com isso enfrentando as realidades de suas vidas. 

Não estamos prontos, nem tão pouco devemos achar que somos seres imutáveis. A maturidade psicológica ajudará, inclusive, nossas escolhas vocacionais, dando base para alegrias, dificuldades, renúncias e tantas coisas que virão pela frente.  

Maturidade psicológica: como viver?

Mas o que é a maturidade psicológica e como saber se vivo de forma madura? Ela está relacionada com a idade? A resposta é: não. Podemos ter pessoas de 50 anos que são imaturas e de 20 anos que têm grande maturidade emocional, respondendo positivamente às situações de vida.

Portanto, a maturidade emocional está diretamente ligada ao modo como enfrentamos todas as realidades de nossa vida, superamos limites, lidamos com os relacionamentos interpessoais em cada etapa de sua vida. 

Claro que todos nós temos situações particulares, dificuldades para lidar, algum tipo de medo, alguma falta que sentimos: isso é totalmente normal.

Porém, traços persistentes, dificuldades constantes, emoções intensas, e por vezes desordenadas, podem marcar essa falta de maturidade emocional, afetando várias áreas de nossa vida. Um exemplo prático são as decisões que precisamos tomar, a dificuldade em dialogar e tantas outras coisas que podemos “adiar”. 

Alinhar pensamentos, atitudes e emoções de forma coerente

A maturidade emocional permitirá que possamos alinhar pensamentos, atitudes e emoções de forma coerente, além de sermos capazes de perceber as situações onde tudo fica fora do lugar dentro de nós, e, a partir disso, tomar novos rumos, resgatando situações difíceis e relacionamentos machucados. 

Meu convite para você que está lendo esse conteúdo é que acompanhe os textos das próximas quartas-feiras do mês de agosto, quando falaremos de outros aspectos da maturidade, graus de maturidade e como ela pode auxiliar em nossas decisões vocacionais em todos os campos de nossa vida. 

Um abraço fraterno! 

Elaine Ribeiro
Psicóloga 

Elaine Ribeiro dos Santos