A nossa capacidade vem de Deus. E para que o apostolado seja verdadeiro exercício de caridade, no progresso do amor a Deus e ao próximo, devemos agir com total retidão nas nossas intenções.
Devemos nos aprofundar na fé. Por mais que sejamos fracos e tenhamos negado a Cristo muitas vezes, precisamos tomar uma decisão humilde, sem olhar para trás.
“Pregamos o Evangelho não para agradar aos homens, mas a Deus que põe à prova os nossos corações. Não procuramos a glória entre os homens, quer da vossa parte, quer da dos outros”. ( I Tes 2,4-6)
A nossa capacidade vem de Deus
O Senhor, que examina e perscruta os corações dos Seus filhos, não quer ver neles segundas intenções ocultas, mascaradas com aparência de zelo, mas que são fruto de presunção.
Isso exige uma morte constante a qualquer manifestação de amor próprio da nossa parte, egoísmo e orgulho para chegar à transparência e simplicidade interior que Jesus propunha a Seus discípulos.
Coloquemos em prática essa humildade fundamental que, pouco a pouco, vai nos libertando da busca de si mesmo e da própria glória que nos compromete na proposta de santidade para que estejamos prontos a dar tudo sem nada exigir. Isso não diminui o fervor nem nos marginaliza nas nossas relações com os irmãos; antes, põe-nos a caminho.
A oração humilde traz fervor a nossa espiritualidade
Para decidir-se por Cristo, é preciso não perder de vista seu ponto de partida. Certamente, ao longo do caminho, você deve ter se deparado com pessoas assim, que o que mais lhe interessa é o fervor pela salvação das almas, cuja autenticidade nos edifica e nos lança para uma boa tomada de decisão!
De fato, o mais importante não é aprovação dos homens, mas a de Deus; não é a afirmação de si mesmo, mas do Evangelho.
Quando a mãe de Tiago e João avançou em nome dos filhos, para pedir um lugar de honra para eles, Jesus dirigindo-se aos apóstolos, admoestou-os: “Quem quiser fazer-se grande entre vós, seja vosso servo” (Mateus 20,26).
Aquele que está a serviço do Reino sabe que a nossa capacidade vem de Deus, não é um privilégio, é, antes, um dever que cabe a nós, filhos de Deus, seguir.
Se você está receoso em dizer “sim” ao desígnio de Deus, mesmo com medo, dê o primeiro passo! Suplique o Espírito Santo para que sua fé sincera se torne profunda. Peça um coração movido por um amor abrasador, que o leve a se decidir a entregar-se por inteiro a quem deu a vida por você: Nosso Senhor Jesus Cristo.
Maria Rosângela Pereira
Comunidade Canção Nova