O casal cristão é a imagem do amor de Deus pela humanidade: a mulher está sob a missão do marido, sendo suporte e, ao mesmo tempo, afetuosa, sensível. O homem dá a vida sendo o protetor, sendo amor de entranhas, como a seu próprio corpo.

Assim, com o exemplo de Cristo, fica claro para os noivos que o compromisso é indissolúvel: porque é indissolúvel o amor de Cristo pela humanidade pela qual Ele deu a própria vida.

Se hoje o que tem sobressaído em muitos relacionamentos é o ‘seja eterno enquanto dure’, que, pelo menos esses casais e os casais que os acompanham, tenham a consciência moral de que não estão preparados para contrair um matrimônio. Não basta que os noivos tenham uma bela preparação, uma grande festa, recepção, alianças, contrato público, pois se o matrimônio não for como o amor entre Cristo e a humanidade, não é matrimônio.

Certamente, existem casais que se amam assim, com dificuldades, é claro, mas decididamente! O casal cristão sabe que pelas próprias forças não é capaz e, por esse motivo, recorre à bênção do Deus, pois sabe onde quer chegar.

O matrimônio, no plano de Deus, é dos que viram a luz da vida e seguem em sua direção. É dos que experimentaram o amor que não tem comparação e desejam levá-lo a quem mais ama para toda vida.

E, assim como Cristo é a cabeça do corpo, que é a Igreja, o que configura, portanto, um mesmo ser, assim o homem e a mulher são chamados a ser, pelo sacramento do matrimônio, uma só carne, um só coração.